No primeiro cartaz começamos por criar três sólidos geométricos para mostrar uma das características mais relevantes de Kandinsky - a geometrização. O próprio tema da exposição revela essa mesma característica. Colocamos sombra nos sólidos para dar um pouco mais de volume e tridimensão. Para interagir as suas obras com o próprio cartaz, colocamos em cada superfície uma das suas obras, relacionando as diferentes tonalidades.
Outra das importantíssimas características do pintor é o seu grande gosto pelas cores garridas, intercalando com o preto do tema da exposição e a data em que essa estará aberta ao público.
Colocamos também o nome da Fundação Calouste Gulbenkian à volta do logótipo para ocupar menos espaço e criar uma composição interessante, revelando o local da exposição.
No entanto, depois de reflectirmos e escutarmos algumas opiniões, notamos que aquele não parecia um cartaz que revelava as características do pintor. Por isso, utilizamos na mesma a composição com os sólidos geométricos, o nome e logótipo da Fundação onde se encontra a exposição e o nome de Kandinsky para o observador detectar de quem se trata a exposição. Optamos por usar o fundo preto, pois dá mais realce e destaque às cores dos sólidos. Mantivemos o logótipo da Fundação e o nome do pintor colocamos a laranja para relacionar com o logótipo da nossa empresa e com os quadros de Kandinsky.
Assim, este cartaz tornou-se mais simples, aplicando o lema da Bauhaus "Less is more!", e, ao mesmo tempo, mais eficaz.
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